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A importância da emoção na comunicação

Muito se fala sobre a importância da comunicação e o processo da mesma para o desenvolvimento das relações interpessoais. No entanto, atrevo-me a dizer que, o tempo que dedicamos a desenvolver estas  competências é realmente muito escasso.  Para além de escasso, normalmente acaba por ser através de formações pouco práticas e muito empíricas,  cognitivas e onde quase sempre falamos mais do que ouvimos. 

Tenho neste momento a consciência que quanto mais sei sobre a matéria, mais me interesso em desenvolver essas competências pois realizo que a prática é cada vez mais importante para a assimilação de novas competências e a emoção que daí resulta acaba por ser o tónico que alimenta o nosso espírito criativo. 

Através da Programação Neuro Linguística, pude sentir de novo o peso da importância dos sentidos, pude observar as fronteiras do conhecimento e ainda escutar as cadências de uma comunicação de excelência. São todos estes elementos, aliados à prática que justificam a emoção que se sente quando se aprende.

A emoção faz perdurar o conhecimento e fomenta o interesse das pessoas pelas matérias, mas por detrás dela existem estratégias, sendo uma delas, as histórias que ilustram cada exemplo do que se pretende comunicar. Através das histórias, podemos estimular o interesse e criar novas emoções que irão  decisivamente contribuir para o sucesso de todo o processo de comunicação que se estabelece entre duas ou mais pessoas.

Comunicar é acima de tudo uma arte, onde a pessoa deve estar preparada para dar tudo o que tem antes de receber o aquilo que  merece.

Liderança para Comunicar com Eficácia

Infelizmente as pessoas preocupam-se muito com as palavras a utilizar numa comunicação.
Quantas mais melhor, pensam. Esquecem-se que a eficácia atinge-se acima de tudo como a atitude, com a liderança e acima de tudo com todos os aspetos da comunicação não verbal. 

Capacidade de escutar ativamente, de observar com olhos de ver e  sentir a dor do outro são atributos que todos os grandes comunicadores possuem.

Muitas vezes basta deixarmos de olhar para o nosso umbigo para que uma conversa flua com mais ânimo. Saber dar o toque positivo ao ego do nosso interlocutor é uma medida sábia que nos traz dividendos imediatos. É assim que o nosso cérebro reptil funciona.

Comunicar com eficácia requer treino, de tomada de consciência, de transpor ideias para o papel, numa linguagem twitter, pois nos tempos que correm, menos é mais.

Simplificar é tornar mais clara uma ideia. Utilizar palavras menos "pomposas" e mais histórias no discurso, ajudam também a comunicar com eficácia.

"Um sorriso não custa nada e é o meio mais eficaz de comunicação entre duas pessoas."
Valdeci Alves Nogueira

H. Fox 

Saber Apreender II

Lembra-se ainda de  como foi aprender a andar? Observando os bébés podemos imaginar, o que todos passamos na vida.   Ao aprendermos essa competência, todos passamos por várias etapas. A primeira das quais é  FASE da  insconsciência incompetente. Não temos  sequer consciência de que não sabemos. Ao tentarmos andar, pura e simplesmente caímos. E é constante, essa situação. Queremos fazer algo sem termos as ferramentas todas necessárias…

Ao fim de muitas quedas, tomamos consciência de que afinal somos incompetentes, é a fase da consciência incompetente, a fase em que não dominamos as competências necessárias para podermos andar e realmente não sabemos andar. E esta é uma fase muito importante, pois é o momento de todas as dúvidas. É um momento de desorientação. Em que nos questionamos se realmente seremos capazes de o fazer. É aqui que saímos da nossa zona de conforto, e a aprendizagem acontece.

Quando saímos da nossa zona de conforto o nosso cérebro aprende mais rapidamente. Por isso, da próxima vez que tiver dificuldade em executar uma determinada tarefa, não se preocupe muito. Divirta-se. Descontraia-se. Afinal de contas, é neste momento que tudo acontece…  Já reparou que as grandes ideias e as grandes descobertas do mundo, aconteceram sempre quando o autor da proeza, ou descansava, ou dormia, ou estava num momento de relaxamento?

Voltando de novo ao processo de aprendizagem para saber a andar,  mais atentos vamos observando melhor, depois de sentir todas as quedas que demos, ouvindo os incentivos dos nosso pais, até que a auto-estima nos enche o peito,  realizamos algo digno de registo. Passamos então pela fase da consciência competente. Temos consciência de como se anda e podemos/sabemos como fazê-lo. Com muita atenção é certo, e com muitos incentivos à mistura, vamos evoluindo, passo a passo, rumo à última fase, dainconsciência competente. A fase em que já andamos e nem sequer pensamos, como o fazemos. Pura e simplesmente, andamos. Entramos em modo automático. Já nem sequer temos de estar conscientes dos movimentos que fazemos, para passo a passo, executarmos a nossa competência: o de saber andar.

Saber Aprender significa então, uma tomada de consciência do funcionamento dos mecanismos da mente. Significa perceber que para aprender, há sempre um momento de desorientação. Em que não percebemos muitas coisas, mas com a certeza de que, se quisermos, somos capazes de o fazer. Que a experiência faz o hábito, como diz o ditado popular, todos nós já ouvimos dizer. E é certo. Sentimos isso diariamente nas mais diversas situações. Ouvimos muitas vezes os nosso pais dizerem ao longo da vida

Teoria sem prática diária, significa ZERO. Teoria sem experiência de vida, representa ZERO. Só podemos evoluir, quando passamos à prática. Quanto mais praticarmos, mais aprendemos.

Quanto mais aprendemos, mais ganhamos, mais somos capazes de comunicar com eficácia, mais somos capazes de liderar.

Saber Aprender a Aprender I - Autodesenvolvimento

Saber Aprender a Aprender - Autodesenvolvimento

Saber Aprender é muito simples. Depende apenas de si. Depende da sua vontade em querer desaprender, para poder aprender de novo.  Já ouviu dizer que burro velho não aprende línguas? Pois é, nem sempre os ditados populares estão certos. Também já deve ter ouvido dizer que “Burro velho quer palha nova!”

Mas, na verdade, a realidade é apenas a sua realidade. A forma como interpreta a realidade, condiciona a sua comunicação e o seu desempenho. Podemos usar a  comunicação para descrever a nossa realidade ou podemos usar a comunicação para criar a nossa realidade.

Já viu que tudo o que existe na sua realidade, existiu primeiro em  pensamento e só depois é que apareceu o objecto ou o facto propriamente dito? Tem essa consciência? Já observou e sentiu isso na realidade?

Para saber Aprender, temos de cultivar uma  filosofia de vida, de humildade e de flexibilidade de pensamentos. Ao desenvolvemos essa humildade e flexibilidade, damos os primeiros passos para Saber Aprender com eficácia.

Significa, entender a formação contínua ao longo da vida como um instrumento fundamental de desenvolvimento pessoal. Significa, sentir o poder do conhecimento no que fazemos de forma competente. Trata-se por isso, de um  primeiro passo para a tomada de consciência da máxima “só sei que nada sei”.   É que, num mundo em constante mudança e voraz na criação do conhecimento, cego é “aquele que não quer ver” esta realidade.

Que o segredo está, em estarmos disponíveis, para aprender todos os dias.

Com a atitude humilde que nos leva a ter uma mente aberta e disponível, estamos mais receptivos aos avanços tecnológicos e aos avanços das neurociências que ditam as novas orientações de aprendizagem.

Outra questão de elevada importância, é conhecer como funciona o nosso cérebro. Quem souber maximizar a sua competência para aprender, desenvolvendo a sua consciência, mais facilmente será capaz de Aprender a Aprender. É isto que nos vai trazer o que procuramos na vida. Sejam eles bens materiais ou outros valores imateriais que procuramos na vida.

Saber, Aprender a Aprender, parece até uma brincadeira de palavras, e digo-vos,  que é mesmo isso!  É esta a atitude certa para a aprendizagem. É na brincadeira e nos momentos lúdicos que a nossa mente mais evolui.

E não é por acaso que isso acontece. Estamos a falar de como o cérebro funciona. Estamos a falar de Neurociências.  Estamos a  falar de conhecimento actual, factual, pertinente e imprescindível.

H. Fox

Saber Observar Para Decidir Melhor

A capacidade de observar perspectivas diferentes faz de nós pessoas mais aptas para compreender e atuar em realidades cada vez mais complexas. É esta capacidade que faz de nós seres mais empáticos, mais disponíveis e capazes de exprimir as competências mais profundas ao nível da comunicação.

Quando praticamos exercícios de observação, através da atenção focalizada, sentimos que estamos a criar novas realidades e novos caminhos neurais que nos levam a um  maior compromisso com vida.

Escutar as nossas próprias vozes interiores, permite-nos aguçar o engenho da percepção da realidade. Escutando as vozes exteriores, complementamos a nossa riqueza interior e somos levados a atingir patamares mais altos na escala da comunicação. Estamos a falar de utilizar os nossos sentidos para percepcionarmos a realidade. E nesta ordem de ideias, a expressão dos nossos sentimentos, eleva-nos e torna-nos seres mais disponíveis.

Todos nós temos um pouco de Visual, Auditivo e Cinestésico. São estas três características que fazem o ser humano.  Percepcionamos a realidade através dos sentidos e manifestamos a nossa competência através da comunicação .

Conhecendo melhor as características de cada estilo de comunicação, aumentamos a sua consciência e em resumo, a competência para gerir processos comunicacionais cada vez mais complexos, de uma forma cada vez mais simples.

Gerir Emoções para a Alta Performance

Gerir as Emoções é ter a calma necessária para manter os níveis de ansiedade num equilíbrio positivo. O controlo emocional leva-nos a poder escolher o estado que queremos manter em determinados momentos.

Saber Gerir as Emoções, é a premissa para o sucesso imediato das nossas acções. Tem que ver inclusivamente com o nosso equilíbrio emocional e com a nossa criatividade.

Existem 3 pilares fundamentais, O Pensamento, O Sentimento e o Comportamento. Estudos de várias décadas nesta área provaram já a veracidade destes pressupostos.

Para podermos estar num equilíbrio saudável na relação inter-pessoal, é importante que exista esse mesmo equilíbrio em nós próprios, ou seja, compreender a importância destes pilares, para podermos aplicá-los no nosso dia a dia torna-se assim crucial.

Pensamentos negativos, geram sentimentos negativos que, por sua vez geram comportamentos de acordo com esses mesmos estados de negatividade. O contrário também é verdadeiro, pensamentos positivos, geram sentimentos positivos e consequentemente, geram também comportamentos positivos.  Então, com esta consciência o que temos de fazer quando estamos numa espiral de negatividade?

Quebrar o ciclo! E como? Tomando consciência da forma como nos sentimos, se estamos “em baixo”, isso significa que os pensamentos inconscientes que estamos a ter são em grande medida negativos.  Depois dessa tomada de consciência, devemos agir, para quebrar o ciclo negativo.

Podemos começar por influênciar o nosso comportamento. Exemplo, fazendo algo de que gostamos e que nos faz bem, exemplo: passear, estar com alguém de quem gostamos, fazer exercício físico, ver um filme cómico, etc.

Já reparou que, as pessoas quando estão deprimidas, normalmente olham constantemente para o chão? Com o olhar cabisbaixo e triste? Numa conversa interior, com os seus botões?

Se você se encontra num estado similar, experimente olhar para o horizonte, levantar a cabeça ao caminhar, com o peito aberto numa linguagem gestual de quem enfrenta o mundo. Experimente movimentar-se, sair da cama e colocar mais actividade física no que faz, e vai ver como o seu estado emocional começa, pouco a pouco a alterar-se de forma positiva? Já teve essa experiência?  O que mencionei aqui foi uma forma de podermos assumir o controlo das nossas emoções, influenciando-as positivamente, por via de um dos 3 pilares fundamentais, PENSAMENTO, SENTIMENTO e COMPORTAMENTO.

Nós recebemos o que damos. Simpatia gera simpatia, violência gera violência, positividade gera positividade.

É mais fácil liderar uma equipa num estado emocional positivo do que o seu inverso. Se queremos passar uma mensagem transparente, temos de ser transparentes também. Se queremos liderar, temos de dar o exemplo. Não pelo que dizemos, mas sim, pelo que fazemos. Não se esqueça nunca que, saber gerir as nossas emoções, significa meio caminho andado para o cumprimentos dos nossos objectivos.

Termino, deixando esta frase muito pertinente de Sócrates, "Pense com tranquilidade, mas execute rapidamente as suas decisões."